sábado, 21 de março de 2015

Chicken Eye: Responsabilidades da organização e do Tratador do Chicken Eye

O Chicken Eye foi criado para evitar que as respostas erradas que as organizações aceitavam continuassem a prejudicar a justiça do jogo, é um meio para impedir organizações tiranas de se escudarem na aceitação da resposta que têm no “cartão” independentemente da sua correcção, mas também para evitar que a histeria colectiva coloque pressão sobre os organizadores e leve a decisões erradas (além de tornar os jogos insuportavelmente longos). Todas as equipas passaram a poder pedir a revisão da resposta e ver-lhes os pontos atribuídos se se verificasse que tinham razão.

Venho relembrar as regras e responsabilidades de organizadores e Tratador do Chicken Eye porque na última jornada assistimos a um retrocesso ao tempo anterior ao Chicken Eye - adoptado em 2011. Houve erros provados na verificação através do recurso ao Chicken Eye, mas a resposta errada manteve-se como correcta, porque era a resposta que a organização tinha no cartão! Noutro caso a organização tinha razão (ou não, porque ainda não tenho a certeza quem estava na fotografia do Che Guevara/Fidel Castro) mas a histeria colectiva levou à alteração da resposta – e neste caso a organização tem responsabilidade, porque se coloca uma imagem deve saber de onde a retirou, para poder fundamentar a sua resposta.

Quando se tratam de perguntas em que está uma imagem que requer uma resposta de charada, aqui tenho que dar o exemplo prático de estar um emoticon a sorrir e a música de resposta dos organizadores ser “Happy!”, se estamos a ver um emoticon a sorrir e conseguimos provar que existe uma música chamada “Smile” por que razão a resposta não é aceite? Está certo! Tão certo como a resposta dos organizadores. Há que ter humildade para reconhecer que cometemos erros e abertura para aceitar outras respostas correctas.


A decisão ficar ao critério de organização não pode ser aplicável a todas as situações – isso era antes! -, deve aplicar-se quando a resposta não é clara e o organizador pretende algo mais completo ou algo mais específico, não pode ser aplicável se é provado que está errado! Mas na descrição das tarefas do Tratador do Chicken Eye não está arbitrar mas sim verificar a correcção das respostas e das queixas. Ou seja, ninguém tem poder para contrariar o poder tirano de uma organização. É certo que o Tratador não deve ser árbitro das decisões, no entanto, quando o erro é claro não deve ser permitido à organização mantê-lo.

Abaixo está uma ligação para a defesa e descrição das suas funções pelo Muy Excelso Real e Leal Tratador do Chicken Eye, escrito após a primeira jornada em que se utilizou o galináceo:

http://conhecimentoemcascata.blogspot.pt/2011/01/do-chicken-eye-e-o-seu-leal-tratador.html

3 comentários:

  1. https://www.google.pt/search?q=che+guevara&espv=2&biw=1366&bih=629&site=webhp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=hKgNVYG3BIrfU5eghKAF&sqi=2&ved=0CAYQ_AUoAQ

    Alguém tem dúvidas?

    Esta faz-me lembrar uma do castelo do Monte Vulcano, em S. Marino, que foi apresentado como o Castelo dos Mouros em Sintra!!!!!!

    E nem valeu o facto de haver quem afirmasse conhecer o dos Mouros, tendo lá estado várias vezes, e avistando-o muitas mais, para que o o ignorante seguidor das ligações da internet compreendesse que estava errado.

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  2. "No hard feelings", porque até já combinei com o Napoleão uma descida em rapel do Monte de São Gens / Senhora do Monte até ao Alto de Monsanto. Sempre a deslizar!

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    1. Sem quaisquer "hard feelings", estou apenas a alertar para esta questão em relação ao uso do Chicken Eye.

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