quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Entrevista a Alexandre Gonçalves

O Alexandre Gonçalves é uma figura incontornável na história do Quiz de Cascata. Diz-se que é uma personagem mitológica dos Fernandos Mamedes, ainda está por confirmar que foi criado a partir da cabeça de Júpiter e em momentos de maior aperto na Ajuda se transforma em coruja das neves (ou Yoda branco, ainda não percebi bem) para sacar mais 2 pontos para a sua equipa. Crê-se hoje que era sobre ele que Nostradamus falava na Centúria VII-14 [Ele virá expôr a falsa topografia (...)].

Equipa: Fernandos Mamedes desde 2006 [por vezes trai a sua equipa do coração noutros jogos de Cascata, por exemplo no Estado d'Alma onde jogou com os BMV com Laranja em 2013 e com os Quizólicos desde 2014]

                               
Discreto, afável, amigo do seu amigo, trata os outros como gosta de ser tratado, eis o que Alexandre Gonçalves tem para nos contar:

QeC: Quando começaste a jogar Quiz? E na Cascata?

AG: Acho que comecei a jogar Quiz uns meses depois de ter ido ao Elo Mais Fraco e descoberto o bar Quiz na rua dos Industriais, onde havia fumo de cortar à faca, mas o ambiente era muito bom e os quizes do Júlio bem divertidos. Nesses tempos também ia de vez em quando a um quiz na Portela organizado pelo Orlando Serra. Na Cascata desde fevereiro de 2006, quando o Jorge Páramos me convidou, através de um amigo comum, o Tiago Filipe.

QeC: Já ganhaste 32 jornadas no Campeonato de Cascata, mais que qualquer outra pessoa, participaste em quase todas as jornadas da Ajuda, sentes-te uma figura proeminente do Quiz de Cascata?

AG: Como diria o preso 44, proeminente é a tua tia, pá. A força é da equipa, o importante é a equipa, como se complementam, etc. Gosto especialmente quando há ocasiões assim: A diz "não sei o que é, mas parece-me polaco", B contrapropõe "não faço ideia, mas acho tem a ver com transportes" e C sugere "não sei o que é, mas lembra-me nome de coisa que está debaixo do chão", para a equipa responder, muito convictamente, "é uma estação do metro de Varsóvia"... e acertar.

QeC: Também és bi-campeão no Estado d'Alma, onde jogas sem a tua querida equipa, sabendo eu que és muito selectivo nos quizes em que participas, o que te faz jogar no Estado d'Alma? Precisas de experiências novas fora dos Fernandos Mamedes? Querias provar que consegues ganhar com outras equipas?

AG: Não resisti aos convites, sou um pesetero sem pesetas e que quis ver como são as equipas que não entornam constantemente cerveja na mesa.

QeC: Tens ganhado tantos Quizes de Cascata que já se diz que actualmente JÁ NÃO* vives dos rendimentos obtidos como professor no IS Técnico, o que tens a dizer em relação a isto?

AG: Lá chegaremos!

QeC: Tens algum tipo de preparação para os quizes? O que te mantém o cérebro fresco e cheio de informação?

AG: Fresco e cheio de informação? Andaste a beber de dia, Paulo? Conta-me lá como anda o campeonato de mintonette de júniores da Letónia.

QeC: Qual é para ti o maior pecado do Quiz de Cascata na Ajuda?

AG: Muito fumo!!!

QeC: E o maior pecado da tua equipa?

AG: Muito fumo!!

QeC: O que seriam os Fernandos Mamedes sem ti?

AG: Muito fumo!!! 

QeC: Há alguma inovação que gostasses de ver implementada no Campeonato de Cascata?

AG: Um blogue com entrevistas. A eleição da "pergunta do mês" no feicebuque, que distinguisse algo que fosse divertido, original, educativo. E que houvesse um prémio para a equipa que, no fim do ano, tivesse feito a melhor "pergunta do mês". Era uma forma de nos lembrarmos que preparar um quiz longo e exigente dá trabalho e só é recompensado com um ponto. Às vezes ninguém vai agradecer aos organizadores ao fim da noite.

Bonitas palavras de alento e conforto enviadas por uma das principais figuras do panteão mamedológico.

[Eu que vivo o drama de perto, tenho que corrigir uma inverdade emitida pelo Alexandre, os Fernandos Mamedes não derramam constantemente cerveja! Há uma variedade de bebidas que são entornadas ao longo do campeonato e às quais também deve ser feita justiça: uísque, gin, moscatel.]

*O entrevistado alterou-me a pergunta, não estava lá "JÁ NÃO"; começamos mal!

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